Os resultados preliminares de um estudo sobre o luto durante a pandemia realizado por investigadores portugueses revelam que 58% das pessoas que perderam familiares durante a pandemia de covid-19 apresentam risco de perturbação de luto prolongado .
O objetivo é conhecer de que forma as pessoas que perderam alguém próximo durante este período foram afetadas pelas restrições durante o acompanhamento aos doentes em fim de vida, momento da morte, cerimónias fúnebres e rituais de luto e de que forma isso influencia a sua adaptação à perda. Relativamente à perda, 40% dos participantes perderam um dos pais , 23% perderam o avô/avó, 9% perderam o cônjuge, 5% perderam um amigo e os restantes 23% perderam algum outro familiar.
Quando neste processo foram identificados sintomas de Perturbação de Luto Prolongado, explicou Mayra Delalibera, os entrevistados foram contactados pelos investigadores que disponibilizaram contactos para apoio especializado. Contudo, as restrições na fase do cuidar e funeral não estão correlacionadas com sintomas de trauma e risco de luto prolongado, mas o impacto psicológico dessas medidas sim, o que significa que não é o evento em si que é perturbador, é a forma como o indivíduo o experiencia.
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