De acordo com a organização, os surtos de sarampo ficaram a dever-se, em larga medida, à"baixa cobertura de vacinação de rotina ou ao atraso dos esforços de vacinação", numa altura em que a vigilância do sarampo em África caiu para o nível mais baixo dos últimos sete anos, com apenas 11 países a cumprirem os seus objetivos.
Por outro lado, adverte a OMS, a baixa cobertura contra o sarampo"reflete uma estagnação mais ampla na imunização de rotina em África que, em alguns países, tem sido exacerbada pela pandemia e pelas restrições relacionadas". Cerca de 9 milhões de crianças falham anualmente a toma de vacinas e uma em cada cinco crianças permanece desprotegida contra doenças evitáveis, que causam anualmente a morte a mais de 500 mil crianças com menos de 05 anos em África.