Maioria dos psicólogos trabalhou mais durante a pandemia - Expresso

Entre algumas consultas presenciais e muitas à distância, a maior parte dos psicólogos trabalhou mais durante a pandemia. Segundo um estudo realizado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, a que o Expresso teve acesso,De acordo com o estudo sobre as “condições socioprofissionais dos psicólogos face à pandemia”, em cerca de 24% dos casos o volume de trabalho “aumentou bastante” e em 33% “aumentou um pouco”.

A maior percentagem de psicólogos continuou a trabalhar por conta de outrem com contrato permanente, sem variações significativas nos dois períodos de tempo comparados.O estudo decorreu nos meses de setembro e outubro de 2021, tendo participado 1.759 psicólogos, a maioria da área da psicologia clínica e da saúde . A segunda área com mais inquiridos é a psicologia da educação , seguindo-se a psicoterapia e a psicologia comunitária.

Antes da pandemia, essa percentagem fixou-se em valores muito mais elevados, com mais de metade dos psicólogos a responder da mesma forma. A videoconferência foi o serviço mais utilizado para estas consultas e intervenções.

, assim como a participação em “atividades de estudo” e em “redes colaborativas e grupos de partilha”.Além do trabalho e da formação, também foi avaliado o impacto da pandemia no. Só em 10% dos casos o bem-estar melhorou. Quando se olha, em concreto, para o, a matemática é outra, sendo mais os psicólogos que não reportaram alterações do que aqueles cujo bem-estar piorou.

São as mulheres com menos de 35 anos, uma “situação financeira difícil” e mais trabalho que “estão em maior sofrimento psicológico”, contra cerca de 76% onde esses sinais não são visíveis. Mais uma vez, são as mulheres as mais afetadas, neste caso com idades entre os 35 e os 44 anos, com uma situação financeira “difícil ou muito difícil” e que viram o seu volume de trabalho aumentar muito durante a pandemia.

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