A confusão entre praças e jardins também parece ser frequente. Esclarece-nos o art. 66.º do Plano Director Municipal que um jardim deve ter um “coberto vegetal superior a 50%”. A distinção entre esses dois conceitos não é meramente figurativa, ela ilustra funções e qualidades ecológicas diferentes.
Também, os espaços verdes reabilitados estão longe de compensar a sobre-construção dos poucos terrenos livres da cidade que se impermeabilizam a ritmo alucinante. Falamos por exemplo da cimentação de espaços verdes potenciais como os terrenos públicos ferroviários da Boavista, a Charca de Salgueiros ou o antigo quartel Monte Pedral.
Enquanto a visão de cidade veiculada nas decisões urbanísticas municipais não entender o valor social, ambiental e económico dos espaços verdes e da biodiversidade em contexto urbano, continuaremos a ver potenciais ou reais jardins darem lugar a mais construção, a pretexto de um qualquer investimento que surge sempre como mais oportuno do que o da qualidade ambiental da nossa cidade.
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