Na semana em que o país ultrapassou a barreira dos mil casos diários, o, o maior do país, onde o número de infetados com Covid-19 não pára de crescer. “O perfil dos doentes é diferente e a doença está mais rápida e mais grave”, afirma Sandra Braz, médica coordenadora da Unidade de Internamento para a Covid-19 desde o início da pandemia, ao DN.
A maioria dos doentes são jovens e adultos, homens, explica a médica: “antes, a maioria dos doentes era idosa, muitos estavam inconscientes, e, talvez por já terem vivido mais, não sei, não verbalizavam tanto. Agora não é assim, a maioria tem 20, 30, 40 anos”. Na enfermaria Covid da Medicina 2-A, a lotação de 21 camas já está esgotada. Conta Sandra Braz ao DN: “foi subitamente que encheram as 21 camas, que até estavam a pensar reduzir por a ocupação nos últimos tempos ser apenas de 20% a 25%, mas há uma semana tiveram de abrir outra enfermaria, mais 21 camas”.
Citando a médica, o jornal que faz do tema a manchete deste sábado, 19 de Junho, escreve que a grande preocupação é que ‘os doentes estão a agravar muito rapidamente. “É uma característica desta fase e destes doentes mais jovens. Desenvolvem uma resposta hiperinflamatória rapidamente. A única compensação é que a mortalidade diminuiu em relação às vagas anteriores”, afirma.
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