Apesar de todas as indicações fornecidas pelas sondagens, a maioria dos analistas considera uma surpresa o facto de o partido de Emmanuel Macron e a coligação de esquerda liderada por Jean-Luc Mélenchon terem ficado percentualmente tão próximos no final da primeira volta das eleições legislativas francesas, cuja segunda volta ocorrerá este domingo.
Para o investigador e analista António Costa Pinto, “os resultados da primeira volta não são suficientes para avaliar quem vai ou não acabar por ganhar”, mas a proximidade das duas forças introduz uma nova incógnita: saber-se até que ponto o facto de a coligação de esquerda, a Nova União Popular Ecologista e Social , tendo ficado em várias regiões em segundo lugar, condicionará ou não o voto em Macron.