O Airbnb está a destruir as capitais culturais europeias? Esta é uma das várias questões colocadas pelo Financial Times, considerando que o alojamento local é uma tendência cada vez maior em várias partes do mundo, o que obriga as grandes cidades a mudanças com o principal objetivo de se adaptarem a esta realidade que tem ganho cada vez mais adeptos.
O jornal falou com “o dono de um dos últimos cafés tradicionais de Alfama, o bairro histórico da capital”, Bruno Romão. A publicação afirma ainda que “todos os outros são restaurantes”. E porquê? É que, segundo o Financial Times, é este género de estabelecimentos que os turistas preferem.
Lisboa é, aliás, a cidade que lidera o topo da lista das cidades europeias com o maior número de casas transformadas em alojamento local. Os números são da Moody’s, que refere que “a procura de arrendamento por turistas nas áreas urbanas está a impulsionar o mercado imobiliário. Entre as principais cidades estão Lisboa, Paris e Amesterdão, com as maiores parcelas de casas usadas pelo Airbnb”.
A carta foi enviada por Amesterdão, Barcelona, Berlim, Bordéus, Bruxelas, Cracóvia, Munique, Paris, Valência e Viena, que garantem estar preocupadas com o “crescimento explosivo” destas plataformas. “Tememos que os lares necessários para que os moradores morem e trabalhem nas nossas cidades sejam cada vez mais considerados um mercado de aluguer para turistas”, lê-se na carta, onde é relatada uma “grave escassez de moradias” nas cidades europeias.
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