”, conclui o estudo “”, lançado pela consultora Mercer, que inclui 227 cidades do mundo onde vivem trabalhadores expatriados, verificando que os padrões de mobilidade internacional dos colaboradores estão a evoluir como resultado da taxa de câmbio e de inflação e do aumento do trabalho remoto e flexível.
No ranking global, Hong Kong volta a ser a cidade mais cara do mundo para expatriados, posição que mantinha há anos consecutivos, mas que em 2021 perdeu para Ashgabat, no Turquemenistão, passando a ocupar o segundo lugar.
Lisboa, a única cidade portuguesa a integrar o estudo, desceu 26 posições no ranking global, passando a ser a 109.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida para expatriados e a 36.ª a nível europeu, ficando abaixo do meio da tabela das 57 cidades europeias, atrás de cidades como Madrid ou Barcelona .
Tiago Borges, ‘business leader de career’ da Mercer, citado num comunicado sobre o estudo, afirma que “a volatilidade desencadeada pela covid-19 e agravada pela crise na Ucrânia tem alimentado a incerteza económica e política global”, situação que se reflete “com o aumento significativo da inflação na maioria dos países em todo o mundo”, o que preocupa os expatriados quanto ao seu poder de compra e estabilidade socioeconómica.
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