Todos os líderes afinaram estratégias e corrigiram erros da primeira para a segunda série de debates televisivos. Francisco Rodrigues dos Santos, pela assertividade e combatividade, destacou-se. Como Rui Tavares, pela correção das prestações e pela consistência argumentativa.Mas os holofotes centraram-se no confronto entre Costa e Rio.Rui Rio /F. R.
Dois ‘extraterrestres’ nos seus respetivos mundos ideológicos, o debate deu azo a acesa discussão e choque de ideias em áreas como a fiscalidade, salários e desemprego. Já António Costa continua a apostar no Montijo, e realça que não são ainda conhecidos os resultados da avaliação de impacto ambiental pedida aí, bem como em Alcochete.
Debateram também a Educação, com Rodrigues dos Santos a acusar o PS de ter «rasgado os contratos de associação». Costa retorquiu, afirmando que «ninguém acabou com a iniciativa privada» nem com os «contratos de associação em que havia oferta pública». Mais, ao longo do debate, Catarina Martins acusou a ‘indecisão’ do PAN no espetro político, e Sousa Real foi respondendo que o partido o partido«não se limita» a esses termos.
O líder social-democrata acusou a ‘pressa’ dos liberais, e rapidamente Cotrim Figueiredo retorquiu, acusando o partido laranja de falta de ‘urgência’ em encontrar soluções para o país, e para o ‘ciclo de pobreza’ que dura há 20 anos. Rui Tavares, por sua vez, acusou o líder centrista de instigar uma ‘guerra cultural’, e de fazer da ideologia de género um ‘bicho papão’, e Rodrigues dos Santos respondeu, dizendo que o ‘laicismo radical’ é uma forma de intolerância religiosa. O líder centrista acusou também Rui Tavares de «comunismo puro e duro», relativamente à proposta do Livre para limitar os prémios que as empresas podem dar aos seus acionistas.
Num tom agressivo – quais galos bravos – digladiaram-se de forma genuína. Ali, mais do que visões políticas em debate, estavam homens engalfinhados a lutar pelos da Direita. Apesar de poucas ideias se terem concretizado – corrupção para ali, ideologia de género para acolá –, parece ter ficado claro que CDS e Chega são como azeite e água: não se misturam.
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