Legislativas. A última chamada dos candidatos antes de o dia acabar

diz que ganhar é ter mais votos que a AD, que as maiorias não se pedem e está disponível a sentar-se para um pacto de Justiça com o PSD. A chamada foi ao final do dia, quando regressava de Aveiro para Lisboa, e confessou que “podia estar melhor” se não estivesse a falar com a jornalista do Observador.confessa estar confiante, mas avisa que as eleições não estão ganhas.

Não são as primeiras eleições que trava na sua vida política, mas é uma estreia na estrada como secretário-geral do PS. A rotação é intensa, ainda assim, Pedro Nuno Santos não tem saudades do tempo em que as solicitações eram mais contidas e jura que tem uma “campanha em crescendo” — na caravana e nas intervenções que o líder vai fazendo, o PS tenta contrariar a ideia de desalento face a sondagens desfavoráveis.

Não, porque quero que as pessoas acreditem que é possível viverem melhor em Portugal, que é possível continuar a melhorar. As suas condições de vida, os salários, as pensões, a qualidade dos serviços públicos. Quero que confiem que nós somos capazes de fazer isso, de garantir isso. — Ei, não vou agora estar a fazer esse tipo de cálculo. Nós estamos a ganhar para ter uma vitória, é nisso que estamos concentrados, mobilizar o povo português. Faltam poucos dias para as eleições e é por isso que é nisso que estamos focados, não estamos focados agora em cenários pós-eleitorais. Estamos focados em ter uma boa vitória no dia 10 de março.— Estamos a trabalhar para ter o melhor resultado possível.

Quer dizer, é o nosso principal adversário, então há alguma surpresa sobre isso? Nós queremos ganhar e o nosso principal adversário é a AD. Desculpem se disse “eles”, tenho que dizer a AD. Nós queremos vencer e vencer significa a derrota do nosso principal adversário. Não significa trincheiras. Trincheiras chama-se democracia.

Não desliga o motor das frases de campanha e continua por aí fora, na conversa com o Observador, fala na sua “capacidade de diálogo” e diz que só “só conseguirá fazer isso se o PS vencer”. Que só haverá “avanços no Estado social, nos salários e nas pensões se o PS vencer”.— Está desde novembro em campanha eleitoral quase contínua, primeiro para as diretas do PS e depois para as eleições legislativas..

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