"Não abandonei o partido depois do pior resultado da sua história", disse, remetendo para o resultado das legislativas de 2019, que deram ao CDS apenas 4,22% dos votos. Disse que posiciona o CDS na oposição ao governo socialista"sem ambiguidades", num momento em que os portugueses se"espantam todos os dias" até com escândalos do governo socialista."O Plano de Vacinação envergonha-nos", afirmou.
"Comigo haverá sempre um CDS sem mutações nem desvios de identidade", disse ainda,"um partido nacional e que não se reduzirá a um pequeno grupo da capital". Mais uma farta a Adolfo Mesquita Nunes, que se prolongou com a ideia de que dirigirá sempre um partido"incómodo que ergue um muro entre a política e os negócios". Isto depois de Adolfo Mesquita Nunes ter passado pela Galp.
Nesse texto, não adiantava se seria candidato a suceder ao atual presidente, Francisco Rodrigues dos Santos, eleito há um ano para um mandato que termina em 2022., Adolfo Mesquita Nunes quebra o tabu e explica que"esta não era uma decisão expectável" na sua vida e lembrou que"ainda há dois anos tinha dito que não queria fazer da política" a sua vida profissional.
O antigo deputado justifica que"tem havido um processo de degradação da imagem, da eficácia da mensagem e da liderança do CDS" e reiterou o que tinha escrito no artigo de opinião, que"o partido tem muito pouco tempo para reverter esse processo" e por essa razão se impõe a realização de"um congresso extraordinário agora", enquanto"é possível inverter esse percurso".