Presidente, Kersti Kaljulaid encarregou formalmente a líder da oposição, Kaja Kallas, de formar governoNa Estónia, o relógio está a contar desde quinta-feira para o prazo de 14 dias que a presidente do partido de centro-direita Kaja Kallas tem para formar um governo, depois da demissão do primeiro-ministro, Jüri Ratas, do Partido do Centro, provocada por um escândalo de corrupção.
O Partido Reforma, de Kallas, foi o mais votado nas legislativas de 2019, mas não conseguiu chegar a acordo para uma coligação de governo com maioria no Parlamento. Isto porque Ratas, que era primeiro-ministro desde 2016, fez um acordo para um governo de maioria com o partido conservador Pátria e o partido de extrema-direita EKRE.
A Presidente, Kersti Kaljulaid, pediu agora a Kallas que não perdesse tempo e que tivesse pronto uma equipa o mais rapidamente possível por causa da pandemia de covid-19 e das consequências económicas – a Estónia tem tido dos números mais baixos da Europa em relação a infecções e mortes, mas também no país a curva tem tido subidas e está a afastar-se de países com maior domínio da pandemia como a Finlândia.
A presença da extrama-direita partido no governo cessante foi fonte de alguns embaraços para a Estónia, como quando os seus líderes repetiram a alegação, falsa, de Donald Trump de que houve irregularidades nas eleições nos EUA, e chamaram mesmo “corrupto” a Joe Biden.
O primeiro-ministro, que se mantém em exercício até à tomada de posse do próximo governo, nega ter conhecimento de qualquer irregularidade. “Haveria certamente outros modos de agir” perante as acusações, disse aos jornalistas. “Mas só uma parecia ser a certa.”
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