A justiça dos Estados Unidos acusa os mais altos executivos das multinacionais Google e Meta de terem feito um acordo ilegal, em 2018, para consolidar o seu domínio no mercado de publicidadeUma coligação de estados americanos liderada pelo Texas apresentou na sexta-feira, num tribunal de Nova Iorque, uma nova versão do processo apresentado inicialmente apenas contra o Google em dezembro de 2020.
“Essas negociações resultaram, em setembro de 2018, de um acordo entre Google e Facebook, assinado por Philipp Schindler, vice-presidente e diretor de vendas e operações do ramo de publicidade da Google, e a senhora [nome riscado], diretora de operações e membro do conselho de administração do Facebook, que durante algum tempo liderou a publicidade no Google”, detalha a acusação estadual.
A ação judicial estende-se ao presidente do conselho de administração do Google, Sundar Pichai, que “aprovou pessoalmente os termos do acordo”. Uma porta-voz do Google, por sua vez, classificou a queixa como “cheia de imprecisões e sem base legal”, lembrando que “a publicidade ‘online’ é uma indústria extremamente competitiva, que reduziu os custos de publicidade e deu aos editores e anunciantes mais opções”.
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