Nasceu a 15 de dezembro de 1965 na ilha da Madeira, mas viveu até aos oito anos na cidade marítima do Lobito, em Angola:"Foi uma etapa para mim muito importante, porque são os primeiros anos da vida, as primeiras coisas que vemos, que temos consciência, digamos.
Com a descolonização, a família de José Tolentino Mendonça faz parte do quase milhão de retornados que abandonam a casa e a terra onde até ali viveram, o que leva o poeta a afirmar"que Portugal ainda não [soube] encontrar uma narrativa na qual possa falar livremente do que foi o nosso encontro com África".
Em 2018, o cardeal Tolentino recebeu um telefonema do Papa Francisco - com quem só se tinha cruzado em audiências públicas - que o convida para ser Bibliotecário e Arquivista do Vaticano:"De todos os serviços que existem na Cúria romana só há dois que permanecem quando morre um Papa, todos os outros ficam demissionários, mas dois continuam no pleno das suas funções.
Com música original de Luís Tinoco, a sonoplastia é de Joana Beleza e João Luís Amorim, o vídeo e a edição de José Cedovim Pinto, Carlos Paes e Rúben Tiago Pereira. A transcrição é de Joana Henriques e o apoio à edição de Manuela Goucha Soares. Imagem gráfica de Marco Grieco e produção de Margarida Gil.
‘Deixar o Mundo Melhor’ pode ser ouvido no site do Expresso e em qualquer plataforma de podcasts. Também pode ler uma versão sintética desta conversa na revista do Expresso de 13 de maio. Oiça aqui os outros episódios:
Deixar o mundo melhor? Nem daqui a dois milênios, infelizmente.
FPM pai ou filho?