O Tribunal Central Administrativo do Sul atribuiu a razão, esta segunda-feira, ao Sporting Clube de Portugal no pedido para a despenalização do jogador João Palhinha, após o castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina ao médio dos verdes e brancos que viu o cartão amarelo no jogo contra o Boavista.
O pedido de medida cautelar formulado pelo médio João Palhinha “deu entrada nos tribunais horas depois, na madrugada de sábado, às 05h46”. E a cinco horas e meia antes do dérbi da capital, o Presidente do Tribunal Central Administrativo do Sul “notificou o jogador da sua decisão favorável pouco antes das 16h00 desta segunda-feira”.
O Sporting agradeceu pela “celeridade com que o sistema judicial português deu resposta à pretensão do seu jogador, entre a manhã de sábado e a tarde de segunda-feira, em pleno confinamento geral”, lê-se no comunicado. “Contudo, que apesar dessa louvável rapidez, o tempo do futebol profissional não se compadece com a necessidade de reagir judicialmente perante decisões tão clamorosamente ilegais e que comprometem a verdade desportiva”, assinalaram os leões, explicando que “não é possível preparar adequadamente um jogo – muito menos um desafio com a importância do de hoje – com este tipo de incerteza”.
Assim, para o clube lisboeta é “evidente que este Conselho de Disciplina não tem condições para assumir a importante responsabilidade que é conduzir a disciplina desportiva profissional. Resta, portanto e apenas, o caminho da demissão”, anunciou ainda no comunicado.
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