Depois do quarto lugar em 2020, e do sexto em 2021, em ambos os casos na Deceuninck-QuickStep, o português mudou-se para a UAE Emirates e hoje, em conferência de imprensa, não se cansou de se assumir como líder único, um ano depois de partilhar essa liderança com o belga Remco Evenepoel, para quem trabalhou e que acabou por abandonar.
Depois de surpreender o pelotão em 2020, no primeiro ano entre o WorldTour, e da polémica partilha de responsabilidades com Remco Evenepoel, no ano seguinte, o ciclista de 23 anos afirma-se, para dentro, para a equipa, e para fora também. Além das principais ascensões, do Monte Etna, na quarta etapa, ao Blockhaus, na nona, entre outras, sobretudo"no final da segunda semana e na terceira semana", também"o frio e a chuva trarão dificuldades acrescidas".
"Se não cair, se não adoecer, continuar bem de saúde e acabar na frente, é um bom Giro. Claro, gostava um dia de vencer uma etapa, mas é muito difícil. Quero estar nos primeiros lugares, é esse o objetivo", relativizou."Richard Carapaz é o favorito número um", apontou o português, destacando a boa forma e a força mental do equatoriano que vai liderar a INEOS à procura de novo triunfo no Giro, depois de 2019.
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