Foi uma maratona de negociações que começou em meados de janeiro e terminou este sábado. Os 13 sindicatos da TAP chegaram a um acordo de princípio com a administração da transportadora, mas alguns ainda terão de os ratificar em assembleia de associados.
A participação do ministro das Infraestrutura, Pedro Nuno Santos, deu um impulso relevante para que o acordo fosse atingido. Os resultados finais dos acordos agora conseguidos dependem do nível de adesão voluntária e ainda vão ser analisados por Bruxelas. O grande objetivo dos sindicatos era o de evitar despedimentos, mas nem todos o terão conseguido. Houve, porém, um denominador comum: os cortes de 25% serão aplicados a partir dos 1330 euros, dois salários mínimos, e não 900 euros como se previu inicialmente. Foi uma proposta pela qual se bateu a plataforma de sindicatos de terra, com sucesso. Uma proposta que depois se estendeu a todos.
Em comunicado enviado aos trabalhadores, a que o Expresso teve acesso, Miguel Frasquilho, presidente do conselho de administração da TAP, e Ramiro Sequeira, presidente executivo, congratulam-se e agradecem a todos a colaboração.
Negociar com o dinheiro dos outros é muito fácil.