'Isto nunca mais acaba'. Como os miúdos do Candoso sobreviveram à pior época da história da I Liga de futsal

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Jogadores, treinadores e dirigentes do Candoso carregaram o fardo de levar até ao fim uma época só com derrotas e com mais de 200 golos sofridos na primeira divisão de futsal.

Ao fim de um minuto e meio de jogo, o Candoso já perdia por dois na receção ao Torreense para a 20.ª jornada do campeonato nacional de futsal. Para Kiko, o capitão da equipa que perdeu todos os jogos da época, é um filme de terror que se repete. Esta época são 22 derrotas e 241 golos sofridos, mais de dez por jogo. Golos marcados foram apenas 24.

Há ainda um último momento no pequeno balneário do Candoso antes do início do jogo. A equipa junta-se em roda e o capitão Kiko dá o mote para o grito de guerra: “Desistir?”, questiona. “Nunca”, gritam todos. “Lutar?”, volta a perguntar. “Sempre”, respondem. Batem todos palmas e saem do balneário. Ouve-se uma última voz vinda do fundo do balneário: “É hoje, malta”.

“O que é preciso fazer mais? Não dá. Saímos de rastos e o resultado não muda. Marquei 33 golos no ano passado, fiz um nesta época. Kiko é o capitão de equipa. Marcou 33 golos na época passada no distrital. Cinco divisões acima, apontou um. Foto: Eduardo Soares da Silva/RR Óscar Rosas estava praticamente reformado quando recebeu o convite do Candoso. Aceitou o desafio. Foto: Eduardo Soares da Silva/RR

“Ninguém vive disto. Eu estudo, mas se eu próprio, às vezes, não tenho vontade de vir treinar, imagino os que trabalham oito horas e têm de vir para cá às 20h30 e sair às 23h00. No dia seguinte, levantam-se às 7h00 para irem trabalhar novamente”, destaca. “O nosso trabalho foi fazê-los perceber que iria ser sempre assim. Não há milagres e pior era dizer que iríamos melhorar e lutar para não descer. Fomos sempre realistas. Mesmo o objetivo de fazer um ponto era muito difícil, mas claro que eles têm de se agarrar a algo, mas sempre dissemos que era impossível salvar. Não é possível ir para a Fórmula 1 com um Peugeot”, compara.

 

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