Inflação, recessão, eleições: o que 2023 traz às grandes economias europeias?

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A invasão da Ucrânia mudou o cenário de 2022 e os efeitos vão continuar a fazer-se sentir no próximo ano. Macron admite que vai ser 'difícil', Scholz quer manter 'semáforo' acesso, Sánchez enfrentará as urnas, a lua de mel de Meloni chegará ao fim e Sunak tentará aguentar-se.

Mas nem tudo é positivo. Enquanto muitos desses vizinhos já estão a sentir o aumento do preço da energia, os consumidores franceses só o vão sentir em janeiro, quando as ajudas governamentais começarem a diminuir - a luz e o gás devem aumentar 15%, segundo o. A inflação deverá ainda subir no primeiro semestre de 2023, assim como o descontentamento social.

Uma das principais críticas prende-se com a lentidão da tomada de decisões e há diferenças importantes em relação a política externa, por exemplo - Scholz procurou reforçar os laços económicos com a China, apesar de os aliados serem contra. As legislativas têm de decorrer até dezembro de 2023 e a grande maioria das sondagens dá neste momento a vitória ao Partido Popular, que precisará contudo de acordos mais à direita para poder governar.

Na oposição, o Partido Democrático vai eleger o seu novo líder em fevereiro, podendo depois focar-se finalmente em fazer frente ao governo de Meloni, que quer empreender uma reforma das instituições, nomeadamente através da introdução de eleições diretas para a presidência e maior autonomia regional.

 

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