A médica oncologista Fátima Cardoso lamenta que a Autoridade do Medicamento apenas autorize para mulheres após a menopausa um fármaco que aumenta a sobrevida em doentes com cancro da mama avançado, deixando de fora mulheres mais jovens.
Segundo a oncologista, o novo medicamento em causa foi aprovado pelo Infarmed para ser administrado em mulheres após a menopausa. Fátima Cardoso defende ainda uma maior rapidez por parte da Autoridade do Medicamento na avaliação e aprovação de medicamentos, à medida que vão sendo apresentados novos estudos clínicos.
Um terço dos cancros da mama vão acabar por ser metastizados mesmo com os melhores cuidados de saúde ou mesmo que detetados precocemente, sendo que a média de sobrevivência para estes doentes é de dois ou três anos. As estimativas mundiais indicam que há em todo o mundo mais de 1,7 milhões de novos casos de cancro da mama todos os anos, sendo que entre 5 a 10% têm localizações já avançadas ou espalharam-se por outras partes do corpo.
É ao contrário.
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