No último fim de semana, o atual porta-voz do PAN, André Silva, anunciou que vai abandonar as suas funções executivas no partido e o lugar de deputado no parlamento, invocando motivos pessoais e a defesa do princípio da limitação de mandatos.
De acordo com Inês Sousa Real, a lista à direção vai procurar ter equilíbrio de género e vai contar com"representantes que estão nas várias distritais de norte a sul do país", além de membros da atual direção. Inês Sousa Real destacou que, embora não seja membro fundador do PAN, está no partido"desde o momento em que ele foi fundado", sendo"a filiada número 45" e, ao"ao longo dos 10 anos", tem acompanhado"aquilo que tem sido o crescimento do PAN, as dores de crescimento do PAN, as suas vitórias e suas derrotas também".
A líder parlamentar recusou que o partido esteja em crise e defendeu que"a participação e as diferenças de opinião" não têm de"significar adversidade", mostrando-se convicta de que"este período de renovação deixa para trás esse ciclo" de críticas. Inês Sousa Real indicou ainda que se for eleita líder do PAN irá pôr à disposição o lugar de líder parlamentar, e, ainda que ressalvando que a decisão terá de ser tomada entre os três deputados do grupo parlamentar, considerou que Bebiana Cunha é a"solução natural" para o lugar, pois"está há mais tempo na Assembleia da República".
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