No ano em que a pandemia obrigou à paralisação das viagens internacionais e ao encerramento dos estabelecimentos turísticos durante vários meses, a hotelaria nacional viu quase metade das reservas a serem canceladas, acabando por perder mais de 3 mil milhões de euros em receitas. A retoma é esperada para 2021, mas de forma tímida e só a partir do segundo semestre.
O impacto da pandemia foi sentido, em particular, nos Açores, onde a taxa de ocupação média foi de 17,7%, a mais baixa de todo o país. Mesmo assim, a perda mais significativa de ocupação, superior a 55 pontos percentuais, verificou-se em Lisboa, onde a taxa de ocupação média acabou por se fixar em 21,7% em 2020.
Estes números são registados num ano que a hotelaria foi forçada a flexibilizar as soluções apresentadas aos clientes. Em 2020, 61% das reservas eram reembolsáveis e, ao todo, 48% das reservas acabaram mesmo por ser canceladas a nível nacional.Feitas as contas, as receitas totais da hotelaria caíram 72,7% em relação ao ano passado, quanto tinham sido registadas receitas próximas de 4,5 mil milhões de euros.
As Elites Mundiais não querem que o turismo recupere.