Os hospitais e clínicas CUF vão recusar fazer eutanásias, caso a despenalização da prática venha a ser aprovada pela Assembleia da República. O anúncio é feito pela José de Mello Saúde , detentora da rede, que o justifica com o “respeito absoluto pela vida humana e pela dignidade da pessoa”.
Em comunicado, o grupo privado compromete-se com o Código de Ética que aplica a todas as unidades da CUF e que institui “uma cultura própria”, em que cada pessoa é “um sujeito de direitos e não um objeto das intervenções médicas”. Para a JMS, a vida humana é “o primeiro e o mais elevado de todos os valores” e deve ficar acima “dos interesses da Ciência e da Sociedade”.
O Conselho Médico e o Conselho de Enfermagem da CUF subscrevem a recusa em intervir em qualquer processo de eutanásia, defendendo que os cidadãos têm “uma dignidade intrínseca e constitutiva que nenhuma doença, em nenhuma fase, afeta, diminui ou anula”. O comunicado da JMS termina com a afirmação de “clara oposição à despenalização da morte medicamente assistida”.
A dias de serem discutidos cinco projetos para despenalizar a eutanásia, sobe o tom e o número dos que pedem um referendo para ouvir a sociedade. Há ano e meio a eutanásia não avançou por cinco votos Na próxima semana, no dia 20 de fevereiro, o Parlamento debate na generalidade cinco projetos-lei para a despenalização da eutanásia, apresentados por PS, BE, PAN, Verdes e Iniciativa Liberal. Em paralelo, têm surgido iniciativas a pedir que a questão seja alvo de uma consulta popular, ideia já apoiada pelo CDS e por algumas figuras de relevo do PSD.
Será que o problema da eutanásia se resolve pela tomada de decisão de terceiros a comandar a vida dos cidadãos? Será que os políticos / governantes garantem que não haverá mortes por simples suspeitas e ou abusos? Depois de mortos como poderão comprovar que houve abuso?
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