Em última análise todos os povos do mundo poderão preferir ser multilaterais se sentirem que ganham alguma coisa com isso.
Não escondo que há uma razão primordial que me induziu à reflexão breve que aqui partilho. A partir de amanhã e até domingo realiza-se em Estrasburgo a 41ª Sessão da Assembleia Parlamentar Paritária África, Caraíbas e Pacífico / União Europeia à qual copresidirei na minha condição de Presidente da Delegação Europeia.
A parceria ACP/UE é uma parceria que pretende ser cada vez mais entre iguais e baseada num contexto multilateral. O multilateralismo tem vindo de novo a ser profundamente debatido num quadro geopolítico em que se teme uma consolidação da fratura conflitual entre a ordem liberal e a ordem imperial que tem marcado a invasão da Ucrânia pela Federação Russa e todos os seus impactos.