Nem sei se é bem de amor, mas cá vai. Desde que nos mudámos para a casa nova - um apartamento num prédio dos anos 60 no centro da cidade - que nos temos deparado com o barulho. Não me refiro ao barulho da rua, o burburinho da cidade, uma inevitabilidade para quem gosta de viver no centro - e nem nos podemos queixar, a casa está bem isolada, da rua não vem muito barulho.Logo da primeira vez que dormimos na nova casa,.
numa gaveta pesadíssima todo e qualquer objeto, decorativo ou não, possivelmente existente no seu apartamento."Pois, deve ser isso", disse a minha mulher. Mas não me pareceu convencida.
. E eu, encolhendo os ombros,"mas o que é que eu vou dizer à senhora?" Enfiou os chinelos - uns chinelos de inverno que teimosamente usa o ano inteiro, mesmo quando está calor, porque diz que são confortáveis -, pôs um roupão pelas costas e saiu porta fora. Subiu pelas escadas, nem chamou elevador."Rogério, não vais acreditar." Fiquei alarmado. O que se passaria naquela casa?"Não há vizinha nenhuma.
, foi tudo o que consegui dizer. Na manhã seguinte, fizeram barulho. A Beatriz sentou-se na cama e, com ar inquiridor, disse"Rogério?" Vesti umas calças, enfiei os chinelos dela - demasiado quentes, mas sem dúvida confortáveis, apesar de serem dois números abaixo do meu - e subi os degraus.. Ouvi alguém caminhar dentro de casa, de saltos altos, dirigindo-se à porta com um passo firme e apressado sem parecer aflito. Depois houve uma pausa.
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