"Está aberta a caça ao erro e anda muita gente de gatas, com uma lupa, a olhar para as folhas do processo, letra a letra", diz o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses à Renascença. Manuel Ramos Soares considera ainda que a PGR tem de explicar porque excluiu a PJ da investigação e lembra que sem escutas não se conseguem condenações por corrupção e crimes conexos.
Ramos Soares considera “francamente incompreensível” dizer-se que o Ministério Público não pode abrir uma investigação ao primeiro-ministro sem ter a certeza absoluta de que o responsável politico vai ser condenado. “Não estou preocupado. Os cidadãos devem olhar isto com tranquilidade, ninguém vai escutar se não houver suspeita grave e se a escuta não for validade por um juiz.Sobre as criticas apontadas pelas defesas dos arguidos relativamente a erros nas transcrições de escutas, Manuel Ramos Soares diz que um processo não se resume a três erros de escrita."Acho que há coisas bem mais importantes no processo do que isso”, argumenta.
“A PJ tem um departamento especifico para criminalidade económico financeira com muita experiência. O normal é o MP ser coadjuvado pela PJ. Não sei porquê, mas. Quem tomou a decisão de recorrer a outro órgão de policia criminal para o inquérito pode dizer porque o fez. Acho que o cidadão que paga impostos para uma PJ apetrechada e competente precisa de saber se há algum problema e, se há, é preciso corrigi-lo”, argumenta.
O magistrado que preside à ASJP acrescenta que não vê qualquer problema no facto de a procurador-geral ido ao Palácio de Belém." "Imagine que a PGR não tinha posto o parágrafo no comunicado a dizer que havia uma investigação ao primeiro-ministro. O Ministério Público ia continuar a investigar e não ia faltar muito até se saber que isso estava a acontecer.
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