As manifestações começaram na capital francesa ao início da tarde, mas há cerca de 250 em todo o país. Em Nantes, Bordéus e Lyon, já se verificaram, de manhã, incidentes com a polícia.
Em nome de uma desejada universalidade do sistema e do fim de 42 regimes especiais de reforma, o Governo pretende substituir o método atual de repartição solidária das reformas entre gerações pelo de “pontos”, calculados anualmente, com base nos descontos dos assalariados e dos défices das contas públicas e da segurança social.
Alguns dos militantes da esquerda “não alinhada”, que estavam reunidos ao princípio da tarde desta quinta-feira na Praça da República, à espera de um imenso cortejo de manifestantes vindo de estações de caminho de ferro vizinhas, sonhavam com a “conjugação das lutas”, segundo disse um deles ao Expresso.
Na Praça da República, alguns estudantes grevistas cantavam a “Internacional” e gritavam em coro: “É a luta final”. Empunhando bandeiras vermelhas e negras, estes jovens faziam lembrar célebres lutas do século passado, não só em França, mas também em Portugal.
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