A escolha do economista Fernando Alexandre para liderar a pasta da Educação surpreendeu as principais organizações sindicais do setor e o secretário-geral da Fenprof disse mesmo temer que o ministro traga uma “perspetiva economicista” para responder aos problemas., disse à Lusa Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores .
Para Mário Nogueira, o problema está na seleção de um homem da economia e gestão e que o novo ministro leve para o setor “uma perspetiva economicista e a ideia de que a escassez de recursos humanos, nomeadamente professores, não se resolve com a valorização da profissão, mas com manobras de gestão”.
“Se aquilo que vier acontecer quando apresentarem as secretarias de Estado for termos secretários de Estado com autonomia, capacidade de intervenção, conhecedores daquilo que são as necessidades, que no caso da Educação têm vindo a ser notórias, tudo bem. Para já é um bocadinho Em nome do setor dos colégios privados, a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo felicitou o novo ministro da Educação, tendo o diretor executivo da associação, Rodrigo Queiroz e Melo, desejado que “esta legislatura permita voltar a olhar para a especificidade do ensino privado mas também para o contributo que tem a dar para o sistema educativo nacional como um todo”.
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