O Governo e os sindicatos da GNR e da PSP voltaram a não chegar a acordo quanto ao valor do subsídio de risco.
“Apresentámos uma proposta final. O suplemento das forças de segurança tem uma componente fixa e uma componente variável. A componente variável é 20% do salário de cada elemento e a componente fixa é uma outra parte. O que Governo decidiu foi aumentar a componente fixa para todos os polícias para 100 euros”, disse aos jornalistas o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna.
Inicialmente, o MAI tinha proposto o valor de 100 euros para os elementos em funções de ronda e patrulha, 90 euros para quem têm funções de comando e 80 euros para os restantes operacionais, significando, na prática, um aumento de 68, 59 e 48 respetivamente, uma vez que o suplemento por serviço nas forças de segurança é atualmente de 31,98 euros.
Os sindicados da PSP e as associações socioprofissionais da GNR consideram que os atuais suplementos que recebem não engloba o risco, mas o Governo “não tem esse entendimento”, frisou o secretário de Estado, destacando que “o subsídio da condição policial incorpora o risco”.
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