Estamos em Estado de Emergência. Esta semana que passou chegámos a contabilizar 303 mortes por Covid-19, fora outras causas, em apenas um dia. Isto não é apenas estatística dos óbitos. É vida. São vidas. Muitas vidas que perdemos. São portugueses. São os nossos compatriotas. Não estamos no plano de “A morte de uma pessoa é uma tragédia, a de milhões, uma estatística.”.
Tudo isto deve ocupar a mente e a preocupação dos nossos dirigentes políticos. Esqueçam os vossos Partidos. Esqueçam as vossas taxas de aprovação nas últimas sondagens. Esqueçam. Não digo, obviamente, que não podem criticar, apontar o dedo e dizer o que está mal, o que precisa de ser corrigido e melhorado. Mas exige-se a todos, repito, todos, sem excepção, soluções.
Não vou tão longe, dada a sua importância e fragilidade bem como o que custou resgatá-la, como disse Manuela Ferreira Leite sobre a suspensão da Democracia. Não vou, porque estamos hoje, com o Estado de Emergência, a viver essa suspensão. Podemos ir votar, é certo, mas não podemos sair, não podemos ter o comércio e restauração abertos, não podemos viajar, não podemos simplesmente passear na rua.