A secretária de Estados dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, admitiu esta terça-feira que as vacinas não certificadas pela Autoridade Europeia do Medicamento a circular na Europa possam vir a figurar no certificado digital de vacinação.
Ainda que tal não seja"ilegal", a responsável considerou que o facto levanta uma questão"imediata", designadamente se"essas vacinas, ao não estarem certificadas pela EMA, entram ou não nos certificados". Sem os referir especificamente, a governante aludia aos países-membros da União Europeia que adquiriram, ou anunciaram a intenção de adquirir, vacinas fabricadas pela Rússia e pela China para ultrapassar os atrasos nas entregas das vacinas autorizadas pela UE.
A solução digital, que está agora a ser trabalhada pela Comissão Europeia, deverá passar pelo recurso a um QR Code, precisou.O objetivo dos certificados será"facilitar deslocações", pelo que é necessário"ter em conta vários elementos", nomeadamente que"a vacina não é obrigatória, é voluntária", disse.
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