A chefe de facto do Governo de Myanmar, antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi, foi detida pelas Forças armadas birmanesas que designaram um general como Presidente interino e proclamaram o estado de emergência durante um ano.
, indicou o porta-voz do partido, a Liga Nacional para a Democracia , Myo Nyunt, acrescentando que outros responsáveis do partido também foram detidos.Militares denunciam irregularidades nas legislativas Sob o pretexto da pandemia do novo coronavírus, as eleições"não foram nem livres nem justas", tinha assegurado na semana passada, em conferência de imprensa, o porta-voz do Exército, general Zaw Min Tun.
No dia seguinte às eleições legislativas, o chefe do Exército birmanês, Min Aung Hlaing, afirmou, numa intervenção perante as Forças Armadas, que se deveria abolir a Constituição se a Carta Magna não for cumprida, o que foi interpretado como uma ameaça ao país, que esteve submetido a uma ditadura militar entre 1962 e 2011.
As supostas irregularidades foram denunciadas em primeiro lugar pelo Partido da Solidariedade e de Desenvolvimento da União , a antiga força política no poder, criada pela então Junta Militar antes de esta se dissolver. Em novembro de 2020, o Centro Carter -- organização criada pelo antigo Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que enviou observadores às eleições --, emitiu um comunicado em que considerou as eleições livres e justas.
Em comunicado, o responsável da ONU afirmou que a detenção de Aung San Suu Kyi com outros líderes políticos, incluindo o Presidente, Win Myint, e
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