Semana marcante esta, na vida política e parlamentar de Portugal. Após 47 anos de democracia, o Orçamento do Estado para 2022 é rejeitado na Assembleia da República, após o teatralizar do palco político, como nunca antes visto em Portugal.
Tenho muitas dúvidas que a antecipação do Presidente do que faria, caso a esquerda não viabilizasse o Orçamento, tenha sido o melhor método para um desenlace bem-sucedido para exercer a sua magistratura de influência. Por 117 votos contra, 108 a favor e cinco abstenções, os deputados chumbaram o Orçamento do Estado. Situação inédita em democracia, mas que foi, de forma prévia, anunciada pelos vários partidos, acabando por não ser surpresa, não obstante tratar-se de um divórcio anunciado, em que o PS tentou vergar os partidos à sua esquerda, pondo em causa a estabilidade do país.
Mas, na verdade, a crise política já existia antes sequer de se instalar. Ou estarão esquecidos de que antes da pandemia Portugal não conseguiu uma consolidação orçamental? Mais. A carga fiscal sobre os portugueses é cada vez maior e insustentável ano após ano, encontrando-se no “patamar mais elevado da história recente de Portugal”.
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