A defesa de Franklim Lobo considerou esta terça-feira que o arguido condenado por narcotráfico"não foi condenado pela prova que se produziu no julgamento, mas pela convicção dos juízes acerca da imagem que sobre ele se criou ao longo dos anos".
"Convicção da Polícia Judiciária, Ministério Público e juiz de instrução criminal que acabou por influenciar os juízes de julgamento que não tiveram a coragem suficiente para, num escrutínio sério da prova, o absolver" de todos os crimes, disse Lopes Guerreiro, adiantando que irá"recorrer até que a lei o permita ou que este seja absolvido e restituído à liberdade".
Ontem, o tribunal condenou o arguido por tráfico de droga agravado, dando como assente que Franklim Lobo elaborou um plano para comercializar cocaína da América do Sul,"agindo dolosamente", em articulação com outros arguidos, julgados em processo autónomo. O tribunal não deu seguimento às nulidades invocadas pelo arguido, justificando que já tinham sido indeferidas em fase de inquérito e de instrução do processo, pelo que"já tramitaram em julgado", não havendo"nada mais a apreciar".
Na primeira sessão do julgamento, em 10 dezembro de 2020, Franklim Lobo negou a acusação, disse desconhecer a maioria dos arguidos da Operação Aquiles e apontou distorções nas escutas que alegadamente o implicam em operações que desconhece em absoluto.
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