Na XII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, o fundador e antigo coordenador do partido defendeu que a “ameaça maior” em Portugal é “o poder económico que tudo domina e cria exploração e discriminação”, e sublinhou que, quando o BE chegar ao poder, combaterá o “parasitismo” económico.
O fundador e antigo coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã defendeu este sábado que o crescimento do BE “desmantelou o bipartidarismo” e afastou a direita do poder. O ex-líder bloquista considerou que a “ameaça maior” em Portugal é “o poder económico que tudo domina e cria exploração e discriminação”, e sublinhou que, quando o BE chegar ao poder, combaterá o “parasitismo” económico.
Francisco Louçã elogiou o papel da atual coordenadora do BE, Catarina Martins, que fez com que o partido se tornasse “o terceiro maior partido português”, logo atrás do PS e PSD, “durante seis anos sem interrupção”. “O BE chegou a esse crescimento porque cumpriu dois objetivos que definem o nosso tempo: desmantelou o bipartidarismo das maiorias absolutas e afastou a direita do poder”, defendeu.
Disse ainda que, “quando o PS matou a geringonça em 2019, depois de não ter conseguido maioria absoluta, e recusou um compromisso para medidas fundamentais durante quatro anos”, o BE manteve a sua “clareza” ao “nunca recuar nas prioridades”, como a defesa do Serviço Nacional de Saúde, salários, direitos de quem trabalha. “É deste partido que gosto, que dá tudo por uma democracia responsável”, referiu.
Isso é passado porque actualmente o BE já não é a 3a força política e continua a decrescer nas intenções de voto. O PS irá apenas fazer acordos com o PCP, que desespera por uma 'bóia de salvação' para sobreviver visto estar também a afundar-se políticamente, portanto o BE já era.