Fraco crescimento em cadeia no segundo trimestre 'não surpreende'

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Portugal foi o sexto país da OCDE que mais cresceu em termos com homólogos, com 2,3%, mas em cadeia a economia nacional estagnou, números que António Nogueira Leite considera colocarem 'água na fervura de um certo otimismo exagerado'.

Portugal foi o sexto país da OCDE que mais cresceu em termos com homólogos, com 2,3%, mas em cadeia a economia nacional estagnou, números que António Nogueira Leite considera colocarem “água na fervura de um certo otimismo exagerado”.Portugal apresentou um dos crescimentos homólogos mais exuberantes da OCDE no segundo trimestre, mas em cadeia estagnou, deixando a economia nacional para o meio da tabela dos Estados-membros da organização.

A zona euro apresenta fragilidades, com as suas principais economias em sub-rendimento, mas conseguiu escapar à estagnação com um avanço de 0,3% em cadeia no seu PIB, ao contrário da UE como um todo, que não apresentou variação. Em comparação com o segundo trimestre de 2022, a moeda única viu o seu PIB crescer 0,6%.

António Nogueira Leite, economista e professor universitário, mostra-se pouco surpreendido com os resultados, que, na sua opinião, não colocam em causa o objetivo de crescimento do Governo de 1,8% que consta do Programa de Estabilidade 2023-2027 e, entretanto, revisto pelo Ministério das Finanças para cerca de 2,7% em 2023.

Os problemas na zona euro não são novos, mas os sinais de perigo têm-se adensado nas últimas semanas, com inquéritos privados e indicadores de confiança em terreno negativo. Com a Alemanha em recessão, Itália em risco de se juntar e Espanha ameaçada pela indefinição política, o comércio internacional português pode sofrer com a dinâmica, mas Nogueira Leite confia nas projeções existentes.

 

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