“Claro que manifestamos o nosso repúdio contra o que aconteceu”
, diz Ilda Afonso, da União de Mulheres Alternativa e Resposta do Porto, responsável pelo projecto EIR — Emancipação, Igualdade e Recuperação, que dá apoio a vítimas de violência sexual. Também para Rita Baptista, do movimento Juntas, um grupo feminista de Aveiro, a notícia chegou apenas esta quarta-feira, através da provocação do bispo Manuel Linda noticiada pela imprensa.
Como poderá o femicídio — a morte de uma mulher em razão do seu género — que agora desperta firmes reacções de repúdio ter passado despercebido durante tanto tempo? Para Carla Cerqueira, investigadora da Universidade do Minho que estudou a comunicação das organizações da sociedade civil, é possível que a altura do ano tenha contribuído para que os olhos das activistas estivessem menos atentos.
Ilda Afonso, da UMAR, logo ao atender o telefone explica que não tem tido mãos a medir na preparação para uma conferência na próxima semana, a par do fecho do projecto EIR — que deverá ficar sem financiamento, mas continuará a acompanhar, de forma voluntária, as sobreviventes que foram atendidas.
A 10 de Setembro, a juíza de instrução considerou que existiam fortes indícios da prática de vários crimes, entre os quais sequestro, violação agravada e homicídio qualificado. O agressor, um homem de 44 anos, estava em liberdade condicional há três meses, depois de cumprir parte de uma pena de 16 anos por crimes de violência sexual.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: JNegocios - 🏆 9. / 68 Consulte Mais informação »
Fonte: Publico - 🏆 7. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: SolOnline - 🏆 15. / 62 Consulte Mais informação »
Fonte: Publico - 🏆 7. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: Record_Portugal - 🏆 24. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: expresso - 🏆 8. / 73 Consulte Mais informação »