«Onde a desinformação é nomeada, ela não existe, Onde ela existe não é nomeada».Vivemos em pleno século XXI Ocidental uma ofensiva esmagadora pelo controlo da informação e do que pode ser dito e pensado. As redes sociais e os média são campos minados pelos instrumentos de vigilância implacável do pensamento único.
Guy Debord, o homem que cunhou o conceito de sociedade de espetáculo refere a dimensão central do tema da desinformação. Conceito importado da antiga URSS, foi aí que a ‘operação’ se profissionalizou como instrumento fundamental na gestão do Estado. A desinformação é uma arma do poder, tem um papel de contraofensiva contra o inimigo. Quem dita o que é a desinformação é que tem o poder, e não quem resiste.
O fact check tornou-se uma espécie de abjeto martelo dos hereges. O instrumento que castiga os impuros, os que colocam em causa a paz e felicidade de um mundo sem manipulação. Esse é o ponto de vista do deus tirano, o que julga sem ser julgado e que tem o poder de fazer a lei de modo divino. O poder de dizer ao outro que ele desinforma e reduzi-lo a nada é um poder não democrático, um poder que repugna.
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