“A equipa da Sputnik V abordou as questões técnicas levantadas pelos diretores da Anvisa para demonstrar que essas alegações não têm base científica e não podem ser tratadas com seriedade na comunidade científica e entre os reguladores internacionais”, indicaram o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, em comunicado.
O adenovírus é usado como um vetor que leva o material genético do coronavírus ao indivíduo vacinado, mas deve estar inativo, sem capacidade de se replicar e causar a doença. “Apenas os vetores adenovirais não replicantes do tipo E1 e E3, que são inofensivos para o corpo humano, são usados na produção da vacina Sputnik V”, argumentaram as entidades.
“O estudo do mundo real na Rússia após a vacinação de 3,8 milhões de pessoas demonstrou a eficácia da Sputnik V em 97,6%”, frisaram.