Em 9 de dezembro, as autoridades dinamarquesas anunciaram, sem revelarem as identidades, a detenção de quatro pessoas, antigos e atuais membros de dois serviços de inteligência do país nórdico. Estes eram acusados, entre outros crimes, de terem divulgado"sem autorização informações altamente confidenciais dos serviços de inteligência".
A investigação é secreta, o que significa que as acusações exatas e a natureza da divulgação dos dados confidenciais permanecem desconhecidas. Segundo a comunicação social dinamarquesa, este caso refere-se, em particular, à divulgação de informações confidenciais aos 'media'. Vários jornalistas terão sido ouvidos pelos investigadores.
Detido no início de dezembro, Lars Findsen era o chefe da inteligência militar dinamarquesa desde 2015, mas deixou o cargo em 2020, na sequência de um relatório interno que denunciou um possível caso de espionagem ilegal de cidadãos dinamarqueses, embora tenha sido considerado inocente por uma comissão de investigação.
Os serviços de inteligência deste país nórdico estão divididos em dois, o serviço de inteligência , responsável por monitorar, prevenir e combater ameaças externas à Dinamarca e aos interesses dinamarqueses e faz parte doNos últimos anos os serviços de inteligência estiveram envolvidos em vários escândalos.
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