Patti Smith está sentada ao canto da sala, debruçada sobre uma mesa que pertenceu ao poeta português Mário Cesariny .
Mas voltemos à proposta de “Evidence”: de auscultadores postos, cada visitante é convidado a explorar livremente a sala expositiva, caminhando por entre vestígios e criando o seu próprio mapa afetivo. “As pedras, a terra vermelha, a madeira e todos os documentos reunidos fazem parte de um processo de trabalho que demorou anos a criar”, salienta Patti Smith, que acredita na componente sensorial e transformativa que a mostra pode ter nos visitantes.
Num dos seus aspetos mais importantes, encontramos uma enorme parede de investigação, numa justaposição de arquivos pessoais de Crasneanscki e Smith e documentos relacionados com expedições feitas por Daumal, Artaud e Rimbaud. “É efetivamente um mapa do processo. Não tem a pretensa de ser uma obra de arte, mas sim a explicação do nosso trabalho, seja das viagens do Stephan, como das leituras e desenhos que desenvolvi no meu atelier.
No mundo atual, dominado pelo ruído visual e sonoro, pela aceleração e pela exacerbação da violência, a viagem poética e imóvel que se encontra em “Evidence” pode ser mais do que uma forma de escapismo individual.
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