Os Estados Unidos revelaram na quarta-feira, na sequência de uma investigação, que centenas de crianças indígenas morreram em internatos administrados pelo Governo do país, entre os séculos XIX e XX, e teme-se que possam ser muitas mais.
De acordo com as primeiras conclusões, centenas de crianças morreram nos internatos de “assimilação” espalhados por 37 estados do país – em mais de 408 escolas federais. Refere ainda que em muitas ocasiões os reclusos – na sua maioria crianças – foram submetidos a trabalhos forçados e educados ao estilo militar ou foram proibidos, sob ameaça de castigos duros, de falar a sua própria língua ou praticar a sua religião.
A secretária do Departamento do Interior salientou que as consequências desse sistema e o “trauma intergeracional” que provocou são “inegáveis e de partir o coração”.