O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta quarta-feira que os 2.500 militares dos Estados Unidos que se mantêm no Afeganistão começarão a retirar deste país a partir de 1 de maio, tal como a NATO, concluindo a retirada gradual até 11 de setembro.
"Penso que a nossa presença no Afeganistão deve estar centrada no motivo pelo qual fomos lá em primeiro lugar: garantir que o Afeganistão não sirva de base para atacar o nosso país novamente. É isso que temos. Alcançamos esse objetivo", adiantou Biden. A data de retirada total havia sido estabelecida no ano passado entre a Administração Trump e os talibãs, nos acordos de Doha, mas ao longo dos últimos meses a situação de segurança degradou-se no país, com múltiplos atentados terroristas.
O Presidente afegão, Ashraf Ghani, disse esta quarta-feira que falou com Biden sobre a retirada total dos soldados norte-americanos, garantindo que vai respeitar essa decisão e que as forças de segurança afegãs"são plenamente capazes de defender o seu povo e o seu país, o que vêm fazendo desde o início".
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