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"Os estudantes assumiram o compromisso de não ocupar o edifício de estudo de Ciências de Computadores, de forma a não perturbarem os colegas que necessitam de trabalhar, e estão a cumprir", afirmou.
Joana Bernardes frisou que a universidade continua a realizar eventos, aulas abertas e palestras onde está o embaixador de Israel em Portugal, o que é, na sua opinião, de lamentar. Foi-lhes explicado que a Universidade do Porto não mantém relações com o estado de Israel, mantém apenas"relações esporádicas com entidades académicas" de Israel e que o corte dessas relações poderia ser"contraproducente".
À porta, aqueles estudantes contestaram e lamentaram a decisão por terem ficado privados do local de estudo, criticando e acusando os manifestantes pelo sucedido. O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
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