“Entro na casa de banho das mulheres e está lá um homem. O pânico! O horror! A tragédia!” Assim poderia começar a história daqueles que se opõem fortemente às casas de banho neutras em género ou aos direitos das pessoas trans, mas este homem estava só a trocar a fralda ao seu bebé.
Talvez por me ter tornado tia recentemente, comecei a reparar em como, por norma, os fraldários dos espaços públicos estão em sítios só acessíveis a mulheres. Em restaurantes, estações de serviços, espaços de eventos, etc.
Já assistimos muitas vezes a esta situação: um casal chega ao restaurante com um bebé. Pedem e quando a comida chega a mãe está a dar de mamar. Mal acaba de dar de mamar, o bebé precisa de trocar a fralda. O pai que esteve a comer oferece-se para ir ele ao fraldário – pode parecer estranho para alguns leitores, mas os pais conseguem, de facto, trocar fraldas.
Numa sociedade em que estamos a alargar o período de licença paternal, estamos a criar novos incentivos para que os homens a queiram usufruir, em que defendemos novos modelos de parentalidade , em que damos passos largos para melhorar as condições de igualdade das mulheres no mercado de trabalho, não podemos permitir estes sinais, no seu sentido literal e figurativo.
Há diversas soluções para este problema: passar o fraldário para um espaço neutro, meter fraldário também na casa de banho dos homens, retirar a indicação de género das casas de banho, etc.
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