Descrita como"grande contadora de histórias" e “pluma do orgulho negro”, os livros de Maryse Condé examinam o impacto violento do comércio de escravos, do Islão, da Cristandade e do colonialismo branco no Mali.A escritora francesa, natural de Guadalupe, Maryse Condé morreu durante a noite de segunda para terça-feira, aos 90 anos, confirmou à agência francesa AFP o marido, Richard Philcox.
, que pertence à literatura mundial, sublinhando as suas descrições"da selvajaria do colonialismo e do caos pós-colonial numa linguagem que é, ao mesmo tempo, precisa e avassaladora". Até ao fim da adolescência, dizia não se ter apercebido de que era negra, pois nunca tinha ouvido falar de escravatura nem de África. Em sua casa a mãe não permitia o uso do crioulo, em favor do francês.
Apesar de ter começado a escrever enquanto jovem, a AFP recorda que Condé se dedicou aprofundadamente ao ofício a partir dos 42 anos, com o apoio do companheiro Philcox, que se tornaria seu tradutor. Em 1976, publica"Hérémakhonon", a que se seguiu a revelação"Ségou", em 1984, que veio a ser um sucesso de vendas e contou com uma sequela.
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