Escavações arqueológicas no centro de Faro revelaram três sepulturas da antiga cidade romana de Ossónoba, que podem pertencer a uma família, ligação que poderá apenas ser confirmada com testes de ADN, disse um dos responsáveis pelos trabalhos.
O esqueleto do bebé, cujo género não foi possível determinar, apresentava apenas a metade superior e o crânio, que estava muito fragmentado. Os arqueólogos conseguiram recuperar todos os seus dentes, ainda por eclodir, o que permitirá saber a idade com que morreu. A verdade é que foi naquela mesma zona que na década de 1920 foi descoberto um mosaico do século II dedicado ao deus Oceano -- reenterrando e só redescoberto em 1976 -, que é um dos mais bem preservados mosaicos romanos do Sul do país, elevado a tesouro nacional em 2018.
A equipa encontrou ainda dezenas de moedas - entre as quais uma em melhor estado de preservação, que terá sido cunhada no reino do imperador Constantino I, o Grande -, um dado feito em osso, pregos, alfinetes, uma colher, ânforas, talhas e muitas peças em cerâmica `sigillata` decoradas, um tipo de cerâmica de qualidade associada às elites.
Neste momento, está concluída a terceira fase de escavações e a equipa encontra-se agora a fazer o tratamento do material recolhido para que o promotor da obra possa avançar para a segunda fase do processo, uma vez que ainda não foi feito o pedido de licenciamento à Câmara de Faro.
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