Num recanto do gabinete, mostra-nos a imagem de Nossa Senhora do Mar, Nossa da Senhora do Ar, de S. Miguel Arcanjo – padroeiro da PSP. E ainda Nossa Senhora do Carmo, que protege a GNR, São Nuno e S. Jorge, padroeiro do Exército., sorri D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança desde outubro de 2018.
Pensou que ia ficar sem tempo para as outras coisas que gosta de fazer? Já me contou que tenta correr uma hora por dia. A propósito, há uns anos ouvi uma senhora a contar uma história engraçada da filha, que ao ver uma cerimónia na televisão vê militares de branco a marchar e diz: «Mamã, olha tantos papás ali». É muito isto.
Outra coisa diferente e para a qual a Igreja não está mandatada – até porque Jesus disse «a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» – é ficar ocupada com a gestão da coisa terrena. Isso está esclarecido não só desde o Evangelho como depois sobretudo naquilo que é o capolavoro [obra-prima] referencial da cultura ocidental, A Cidade de Deus, de Santo Agostinho.
Temos visto que quem questiona alguns aspectos é enquadrado naquilo a que se tem chamado os negacionistas, de quem nega a pandemia a quem foi tendo dúvidas. Não põe todos os negacionistas no mesmo saco? É verdade que houve uma adesão extraordinária à vacinação e que a pandemia foi dos poucos momentos em que sentimos a nação unida, mas gostava que tivesse contribuído para envolver as pessoas na mudança, reconhecer que a sociedade tem estado apática em relação a temas como as questões ambientais, que têm sido tema ainda de uma certa elite, ou o envelhecimento e despovoamento do Interior.
O vice-almirante Gouveia e Melo é um apaixonado por submarinos. Em todas as turmas, fazia um desenho no quadro e perguntava às crianças se sabiam o que era. Numa classe alguém disse «é um submarino». Ficou tão comovido que, àquele menino, deu um lápis que andava com ele desde os tempos de cadete, era precioso.
Penso que temos de estar cientes do país que somos e acredito que o país confere e dá o máximo que pode dar. Sabemos que todos os setores têm carências, dificuldades, problemas mas como bispo aquilo que sinto que é a minha obrigação é manter acesa a chama do serviço, da prontidão, da resiliência.
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