Na véspera do regresso ao ensino à distância, João Dias da Silva, representante da Federação Nacional de Educação , sublinha que há ainda algumas “fragilidades que o Ministério da Educação não foi capaz de preencher”, mas destaca o esforço e mobilização dos professores para manterem a atividade letiva.
“A responsabilidade do Ministério da Educação quando põe os professores a trabalhar em casa, para garantirem o funcionamento das aulas remotamente, era atribuir aos professores os computadores que são essenciais para que o trabalho possa ser realizado. E não atribuindo os computadores devia considerar a compensação aos professores daquilo que são as despesas que têm de fazer”, afirma.
“Os professores estão fazer essa mobilização de todo o seu esforço, de toda a sua experiência adquirida já no ano passado, das formações que também foram fazendo ao longo de todo este tempo – pagando-as muitas vezes do seu bolso – para se atualizarem, para se prepararem para um segundo regresso ao ensino remoto”, diz ainda.