Caro leitor, começo o título da seguinte crónica sobre emigração jovem, inspirada numa dos slogans publicitários mais icónicos criados por Artur Agostinho: o da entrada da Toyota, em Portugal, pela mão de Salvador Caetano, em 1968.
Segundo os dados do PORDATA, em 2021, 47,6% dos emigrantes portugueses tinham ensino superior concluído. É a percentagem mais elevada de sempre. Nem nos anos da troika os valores eram tão elevados. O Governo tem muita culpa nesta emigração qualificada, bem como outros agentes empresariais e de empresas de recursos humanos.
Ao nível das empresas nacionais, deparamo-nos com um fenómeno conjugado: elevada fiscalidade e baixa produtividade. A elevada fiscalidade, levada a cabo pelo Ministério das Finanças, conjugada com a falta de atualização dos meios produtivos das empresas, faz com que seja muito difícil de elaborar ofertas salariais adequadas à qualificação dos candidatos. Logo, os salários praticados são, em muito, similares, aos de 2019.
Seguidamente, as empresas de recrutamento são coniventes com a desmotivação criada nos jovens qualificados, pois demoram imenso tempo a dar respostas e, na maioria das vezes, quando o processo não avança ou é cancelado, nem sequer mandam feedback ao candidato, fazendo do silêncio a resposta negativa.. No estrangeiro, independentemente do resultado do processo, há sempre um email com feedback, deixando o candidato mais orientado para o seu futuro.
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